Você tem uma empresa e começa a perceber que apenas o boca-a-boca de clientes não é o suficiente para crescer no mercado e superar a concorrência. O que faz? O primeiro passo é entrar no mundo virtual e lançar uma identidade visual para o seu negócio. Passa mais um tempo e você percebe que apenas “estar” no meio digital não basta, seus concorrentes investiram em anúncios do Google a mais tempo, ultrapassaram a sua marca e poucos clientes te encontram nesse vasto mar que é a internet.
Você estuda, lê todo material que encontra pela frente e, perguntando a alguns profissionais da área, descobre que a chave para emergir e aparecer, inclusive acima desses concorrentes que estão a mais tempo navegando nessa estratégia digital, é investir um orçamento e começar a pagar campanhas online. “Comece pelo Google”, dizem. Ok, você aceitar enfrentar mais este desafio, mas uma questão te faz parar: quanto exatamente eu preciso separar da renda da minha empresa para investir em mídia online no Google?
Se você chegou até aqui é porque busca que esse texto te ajude a desvendar esse mistério, e é exatamente isso que nos propomos a fazer: trazer uma luz para essa pergunta e entender os fatores que influenciam para essa decisão que é extremamente importante. Isso porque os custos e resultados de investimentos em anúncios podem variar muito. Para entender melhor, você precisa saber o que funciona por trás do processo, o que vai além de você dar o seu dinheiro e o Google colocar o endereço da sua empresa no topo nas buscas. Vamos lá!
O funcionamento do Google Ads é da seguinte maneira: há um leilão automático para cada vez que os anúncios são exibidos, e quem paga mais acaba tendo prioridade. Alguns termos são essenciais para você entender e poder calcular quanto vai gastar e quanto poderá lucrar com a gestão de anúncios na internet. São eles: CPM, CPC, CTR, Índice de Qualidade e Taxa de Conversão.
O Índice de qualidade é um fator extremamente importante na gestão de anúncios no Google, e vai afetar todos os dados. Mas vamos seguir uma ordem e falar sobre isso em breve:
O que é CPM?
É uma metodologia de calcular os seus anúncios a um custo para cada 1.000 visualizações. Portanto, o nome Custo Por Mil (CPM). É o mais usado (e indicado) para campanhas nas redes sociais. Uma observação importante é que você não paga quando o seu anúncio é gerado, mas sim quando ele é mostrado. Qual a diferença? Se a imagem for gerada, mas o usuário não chegou a descer a rolagem do site, então ela não foi mostrada e você não pagará nada. Porém, mostrar na tela não significa gerar interesse.
Qual o valor que vou gastar no CPM?
Há uma variação conforme o local onde vai exibir os seus anúncios. Uma grande imagem no topo de um site, por exemplo, custará mais do que uma imagem pequena na barra lateral do mesmo site. Porém, não vamos deixar você na mão. Conforme nossa experiência, o valor médio gasto por cada mil visualizações no Google Ads é de R$ 7,50. Isso significa que, para cada 1.000 vezes que seu anúncio foi mostrado, você pagou R$ 7,50. Considerando a quantidade de pessoas que dá para impactar, vale a pena, né?
Próximo passo: e o CPC?
Sigla para Custo por Clique. É o valor que você paga para cada clique válido gerado em seu anúncio. É o mais usado, porque você garante que só pagará se alguém demonstrar interesse no seu produto. Aqui a concorrência costuma ser bem mais elevada. Além de CPM e CPC, há ainda o CPA (Custo por Aquisição), que é bem mais complexo e caro e, também o CPV (Custo por visualização), que é o mais usado no YouTube.
Quanto vou gastar por cada clique no CPC?
Como tudo em anúncios, o valor pode variar bastante. Algumas palavras-chave extremamente concorridas podem custar acima de R$ 70,00 para cada clique gerado, e por isso grandes empresas, que reservam verbas de mídias online maiores, conseguem a dianteira nessa disputa. Já outras pouca pesquisadas ou com baixa concorrência podem custar apenas R$ 0,15. Mas, para você não se perder nas contas, o CPC médio fica na casa dos R$ 2,15.
Agora que você já está por dentro: como medir o CTR?
A sigla vem do termo em inglês: Click Through Rate, mas nada mais é do que a taxa de pessoas visualizando o seu anúncio vs. os cliques gerados. É muito importante você medir essa taxa para saber se o seu anúncio está chamativo o suficiente. Em outras palavras, é o dado que mostra se você está sendo convincente aos usuários.
Qual a taxa ideal no meu CTR?
Anúncios de alta concorrência, como os que são feitos por e-commerce, geralmente possuem um CTR mais baixo. Entretanto, via de regra, alguns valores podem ser usados como base:
- Abaixo de 1,50%: É considerado baixo, precisa revisar os seus anúncios, testar novas frases ou imagens;
- Entre 1,51% e 2,50%: É o nível normal. Por regra, a maioria dos anúncios estão nesta faixa;
- Entre 2,51% e 5,00%: Aqui significa que você está fazendo um bom trabalho, acima da média;
- Acima de 5,00%: Isso é excepcional, um caso raro. Pode acontecer em algumas palavras-chave, anúncios e extensões específicos, procure dar prioridade àqueles que estiverem neste patamar ou próximo dele.
E agora aquele número que diz tudo: a taxa de conversão dos anúncios do Google
Simplesmente é a taxa calculada entre as pessoas que clicaram no seu anúncio vs. as conversões geradas. Já conversão é o objetivo da sua campanha, que pode ser a instalação de app, lead ou compra de um produto.
Qual a taxa de conversão ideal?
Em média, a taxa de conversão oscila entre 8% e 12%. O que não significa que abaixo de 8% seja ruim. Vai variar muito com o seu objetivo. Compra de produtos, por exemplo, costumam gerar uma conversão abaixo de 4%. Já os leads e downloads de e-books costumam ficar na média. Se sua taxa está acima de 12%, comemore, mas use a oportunidade para aprimorar a gestão de anúncios.
Para fechar com chave de ouro: o índice de qualidade
Esse é o índice usado pelo Google para saber se as suas palavras-chave estão de acordo com a sua campanha. A avaliação é feita dentro da sua página de destino (landing page), texto do anúncio e relação entre os usuários que estão pesquisando. Quanto melhor o índice de qualidade, menos você pagará de fato pelo clique. Ou seja, uma palavra com lance de R$ 4,00, com excelente índice de qualidade, poderá gerar um custo abaixo de R$ 2,00.
Qual o índice de qualidade ideal?
A nota vai de 0 a 10, mas procure não manter palavras-chave entre 0 e 4. Índices entre 5 e 6 podem gerar resultados. Mas o foco e a prioridade devem ficar nas palavras-chave cujo índice está a partir de 7.
Para, respira e absorve. Agora que você já entende bem o que é cada termo, como calcular o índice ideal e como isso se reflete em verba de investimento, fica mais fácil descobrir quanto vai precisar investir na gestão de anúncios. O importante de saber é que esses valores não ficam estáticos, por isso, para estar sempre à frente gastando o mínimo possível, é preciso ficar de olho, acompanhar, estudar, calcular e ajustar suas campanhas com uma frequência fora do normal.
Achou o processo complicado ou muito trabalho? É por isso que existem profissionais focados apenas em fazer todos esses estudos para você, calcular e te atualizar mensalmente sobre os resultados e novas sugestões de verbas ideias. Quer embarcar nessa aventura e ver seu negócio decolando? Clique aqui e entre em contato para ter um especialista cuidando dos seus resultados nos anúncios do Google.
Acompanhe o Instagram e Facebook da Tigris para aproveitar mais dicas sobre anúncios no Google e diversas informações sobre marketing digital e gestão de pequenas empresas.
